Se você é aquele típico fã de zumbis e adora tomar um susto inesperado com as criaturas mais horripilantes do cinema, então você deveria saber como foi que tudo isso começou e quais são os maiores clássicos do gênero. O medo do ocidente frente as ameaças de guerras mundiais e uma possível guerra nuclear, o medo da dominação imperialista por meio da lavagem cerebral e da concentração de capital foi a receita ideal para as analogias do cinema de zumbi e foi um propulsor para que os mortos-vivos evoluíssem e alcançassem a indústria cinematográfica. Esse gênero se popularizou na cultura dos Estados unidos e do mundo e os monstros que já não estão nem vivos, nem mortos se transformaram em um material extraordinário para os filmes de terror. Muitas vezes com críticas negativas, os zumbis passaram de serem o patinho feito do cinema a um lugar especial no mundo pop cinematográfico.
Qual foi o primeiro filme sobre mortos-vivos?
Desde o início da história dos zumbis no cinema com o filme Zumbi branco, filme de 1932, os zumbis passaram de ser homens amaldiçoados e com as almas tomadas por um tipo de encantamento vudu e escravizados a bestas ferozes contaminados por um vírus letal e sem cura que depois de uma pandemia é difundido por todo o mundo, destruindo então o que se conhecia por civilização. O filme em si é uma produção de baixo custo, basicamente por conta de não ter sido necessário, na época, de pagar direitos autorais para o apaixonado escritor americano que escreveu “Ilha da Magia”, um livro que relata uma viagem ao Haiti e que conta o seu contato com o Vudu e com os zumbis.
O legado de George Romero
Hoje em dia se o mercado do entretenimento e da cultura pop está cheio de produtos trabalhados com a representação de zumbis, sendo eles mortos-vivos, criaturas geneticamente modificadas ou simplesmente homens infectador por um vírus, uma grande parte está conectada a George A. Romero. O Cineasta foi quem definiu os elementos básicos e obrigatórios para todo um novo mundo mitológico de um conto zumbi. A noção de seres reanimados comedores de carne humana que foi explorado inicialmente no seu mais famoso e lendário filme A Noite dos Mortos-vivos, já tinha sido trabalhado muito tempo antes. Romero foi um gênio do gênero porque o autor reinventou a mitologia das criaturas, que antes eram monstros revividos graças a um encantamento de vudu haitiano. Com as suas ideias inovadoras, o cineasta encontrou uma maneira de modernizar o conceito da criação dos zumbis, transformando-os em criaturas alegóricas.
Os melhores filmes de zumbi
Logo no início dos anos 2000, só se falava de mortos-vivos e zumbis e por isso, vários filmes estrearam nos cinemas e colocaram medo em todo o mundo. Temos depois chegou a série The Walking Dead, uma adaptação de uma história em quadrinhos que consolidou o gênero. Pensando nisso, selecionamos uma lista com alguns dos filmes mais populares e que têm como temática principal essas criaturas tão famosas na cultura popular dos dias de hoje. Começamos com: Madrugada dos Mortos (2004) que é a versão mais moderna do mesmo filme de 1978, logo seguimos com Todo Mundo Quase Morto (2004) com estreia no mesmo ano de Madrugada dos Mortos, Todo Mundo Quase Morto aposta pela comédia para dar um pouco de subjetividade ao tema trazendo ao espectador um clima de tensão e descontração.
The Walking Dead e outras séries de zumbis
The Walking Dead (TWD) foi um dos maiores fenômenos do gênero que consolidou de uma vez por todas, a temática zumbi na cultura popular. Desenvolvida por Frank Darabont e baseada em uma história em quadrinhos do mesmo nome de Robert Kirkman. A Série tem como protagonista a Rick Grimes que depois de um coma por um enfrentamento no seu trabalho, desperta em um mundo já apocalíptico tomado por zumbis e a série se desenvolve através de Rick e a sua missão por entender o que aconteceu e encontrar a sua família. TWD trouxe a indústria do gênero uma popularidade muito grande e por isso outras séries como Izombie e Fear The Walking Dead puderam ganhar mais facilmente o coração do público que ama histórias pós-apocalípticas.